7/21/2015

Insónia de exame

Não sei se tás a ter mas eu tou, não quero perguntar para não te acordar, senão conversávamos. Não sou eu que vou fazer o exame amanhã mas tou que não posso, a verdade é que uma parte de mim vai.

É o último amanhã e não têm corrido bem. Não lidas bem com o stress e chega a altura e isso toma conta de ti. Nunca me aconteceu, pelo menos a ponto de me lembrar ou saber como fiz mas a verdade é que te acontece a ti e sinto-me incapaz por não conseguir ajudar-te a ultrapassar isso.
Tens medo de desiludir e eu, eu fico desiludida comigo só de pensar que sentes isso. É óbvio que são importantes para ti estes exames, é também óbvio que tens dado tudo. Então porque não resulta? Parto a cabeça a pensar nisso e a ver como podia tornar a coisa mais fácil, não chego a nenhuma conclusão só à que está tudo nos nervos da tua cabeça e por muito que façamos não alivia. Não é um problema de inteligência, nunca foi. Torna a coisa ainda mais difícil de desvendar e pronto, ando eu praqui a divagar.

Amanhã é o fim e seja o que for já foi. Depois são férias para as quais tás doida para começar, num misto de poder finalmente ir à praia e tirar essa carga. Eu cá gostava que tivesses mais tempo, provavelmente não resolvia nada mas é a tal dúvida de tirar o penso de pressa ou devagar. E lá estou eu a divagar.

Rebolo para lá e para cá na cama, ninguém diria que me deitei cheia de sono, nem eu. Amanhã é importante acima de tudo que não estrague esse amor próprio e por isso rebolo.

Talvez seja só pela mensagem que não te escrevi, ou só não enviei, na tentativa de aligeirar o stress. Devia ter mandado na mesma para teres mais ums vez a certeza que tou a torcer por ti. Amanhã são férias e voltas para ao pé de nós porque os martelos e criançadas deixam de ter importância. Passa a ser só isso o importante.

Já cantam os passarinhos vou dormir. Ou então não mas dorme tu bem. Não podendo ajudar no resto tenho insónias por ti.

Até amanhã. Já só falta um bocadinho.

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