Antes de pensar em gatinhar já lhe impingiam estar de quatro e antes de querer falar já teve horas de terapia da fala.
De mim só quero que saibas que mesmo que não vás aos olímpicos já mereces a medalha.
um blog de uma família. mais um. como os outros. sobre a vida em geral, a nossa em particular. a vida que acontece a um ritmo alucinante e acabamos por partilhar mais no instantâneo do instagram. mas fica aqui a história mais completa. a quem quer vir recordar ou ir mais a fundo nalguns temas. a quem acaba de aterrar ou a quem quer só saber um bocadinho mais. bem vindos ao nosso mundo.
Estou farta do cão. Já lhe disse mas ele não parece muito chateado, fica a olhar para mim de lado até eu gritar para ele fugir.
Quisemos ter um cão num misto de se sobreviver avançamos para as crianças e de a casa é grande para só nós dois. Lá veio ele minorca, tão querido. Cabia na minha mão. Claro que fomos enganados e veio mais cedo do que devia, devia ter ficado com a mãe mais peluda mais uns tempos. O João diz que ele acha que é humano como nós, não sei de por causa disso, mas se o problema fosse esse arranjavamos-lhe uns óculos.
Demos-lhe a atenção de um primeiro filho, em versão cão vá. Nada muito exagerado. No natal vestimo-lo de mãe natal e nos bons anos tem direito a presente.
O problema é que é chato. O raio do bicho é chato. Adora pessoas e quer estar sempre em cima delas, mesmo que não esteja todo tem se ter uma pata. Depois não tem noção do tamanho dele. À noite foge para a cama do manel e se puder enrosca-se nele até que ele se chateia com meio corpo dormente.
Os miúdos gostam dele mas também gostam de lhe dar umas ordens. Não obedece a nenhumas, olha de lado tipo "que amor" e não faz boi. O manel fica furioso.
Às vezes abro a porta para ele passear no jardim e ele passeia mais do que é suposto. Nesses minutos em que penso que fugiu tenho pena, coitado do cão é um chato do pior mas é nosso. Depois ele volta e passa-me a pena já só quero que fuja outra vez.
Já foi mais vezes ao hospital que qualquer outro dos filhos, incluindo consultas pré-natal. É o mais fragilzinho de todos. A nossa ovelha negra claramente. Pensando bem nem foi mau gastarmos essa chapa no cão, dizem que há uma em todas as famílias a nossa ficou no cão não é nada mau.
A minha mãe é que tinha razão quando dizia ques dá mais trabalho que um filho. Devia ter ouvido, mas quem é que ouve tudo o que a mãe diz?!
Odeio.
Há o momento mágico de ver o risco no pauzinho e contar a notícia e depois detesto. As minhas inseguranças vêm todas ao de cima.
Por um lado sentes-te grávida mas por outro tens medo de já não estar e não ter passado dum sonho. Tenho gravidezes santas sem grandes sintomas que é bom mas me deixa pouco a que agarrar. Feitio terrível e um sono constante.
De dia escondes a barriga de todos no trabalho e a noite deliras com ela a crescer. A esquisofrenia das horas.
Passas horas a pensar como será e outras tantas a pensar se não for nada. Da primeira gravidez de todas às 8 semanas foi-se. Já toda a gente sabia e estava tudo sonhado. Foi-se. Na altura custou mas não tanto como esperaria. Custa hoje a insegurança de nunca sabermos se está tudo bem, no sítio e com o coração a bater como se quer. Acho que temos mais essa sensação porque passámos por isso. Não e drama porque se assim não fosse não tínhamos o né e nenhum podia ser melhor que ele.
Sempre que penso em engravidar juro a mim mesma que vou fingir que não sei de nada nos primeiros meses e de repente, ahh tou grávida, espetacular. Como tudo e tenho uma vida normal, de acordo com o tlc a probabilidade de correr bem e quase 100%. Mas depois não resisto ao pauzinho.
Estar grávida é uma coisa espetacular em conceito. Não seria nem metade sem os meus filhos mas não adoro estar grávida. Principalmente no primeiro trimeste.
Ontem senti os primeiros pontapés ou qualquer coisa semelhante. E o principio do fim do meu mau feitio de 1T. Há esperança joka, há esperança.
E depois ficámos só nós dois.
Porque sem nós não havia cinco, nem seis.
Porque é importante que alimentar o primeiro filho, aquele que não conta para as contas. O casamento.
Estamos bem e vamos sempre estando bem a dois, e a cinco e a seis.
Gostamos de estar e mesmo se estamos em silêncio estamos os dois.
Relembramos aa aventuras a dois quando éramos só dois e fazemos todo o percurso até hoje. Fazemos planos, minhentos. Ganhamos vezes sem conta o euromilhões e voltamos ao que temos que na verdade é melhor que isso.
Estes momentos duram meses de memória e só são interrompidos por saudades dos três que ficaram. Três que são tema de metade dos sonhos. Temos tantos para nós como para eles. E é tão bom sonhar.
Podemos fazer isto porque temos uma estrutura familiar espetacular. No fundo é o princípio e fim de tudo.
Obrigada tania e rosarinho e mãe e tio e todos por serem e olharem pelos nossos, por tudo o que nos dão.
Noite de caos em casa.
Tudo se advinhava tranquilo e saímos para jantar os dois. Tudo normal até que liga a tania porque o zé vomita compulsivamente. What?
Nunca vomitam acertou em cheio no dia. Não é uma cena deles, são mais de ranhos. Nunca tinha acontecido ao zé, ao manel também só aconteceu uma vez, mas em grande claro. Era menino nas alianças e decidiu deitar tudo para fora a menos de um metro do altar minutos antes da noiva aparecer. Foi brilhante mas ao contrário. Das situações piorzinhas de sempre. Para ajudar claro que o fez para cima de ilustrissimos, estava que nem sabia onde me havia de meter. Tive de saber rapidamente e resolver. Toalhitas e muitas corridas para a wc da igreja e a coisa lá se compôs. Quando a noiva chegou a coisa até estava mais ou menos, nem reparou. O manel estava transparente e nem quis chegar perto do altar eu tinha aquele cheirinho bom que não vale a pena descrever. Fiasco de menino das aliancas, pobre noiva. Só visto.
Domingo foi parecido, cor e consistência diferentes e com menos assistência mas igualmente trabalhoso. As crianças deviam ser proibidas disto, é dantesco.
Neste cenário decidimos que o melhor era dormir connosco para podermos ver como estava e dar alguma adrenalina à noite.
Depois veio o manel, fez xixi na cama e tava um lago. Já tínhamos poucos lençóis para lavar veio mais uma resma.
O João também lá estava, diz que dorme lá sempre, garantidamente não a 6cms como se recomenda para um casal apaixonado. Estava a 2 crianças e 1 barriga de distância mas consegui ouvi-lo ressonar. Adorável my love.
Neste caos em que dormir era o menos provável estava feliz por ter o meu sabonete. Grávida que é grávida tem de ter um sabonete na cama para as cãibras. Já dizia a minha tia princesa e é a melhor mezinha de sempre. Ridículo eu sei, mas funciona. Experimentem!
Andávamos há dias à procura de uma escola para repetir algumas cadeiras de 12°.
Parece aparentemente fácil, é normal que não se entre seria de esperar que fosse normal haver uma solução. Mas não. Nas escolas públicas não há vagas para quem já fez o 12°. Mesmo de que como no caso da Tânia queira fazer uma disciplina nova. Está tudo cheio, lotado.
Sabendo que este ano ia ser para repetir então vamos acrescentar e fazer matemática. Três anos num, não vai ser fácil mas sei que vai conseguir e mesmo que não tenha grande nota ganha bases para a vida. Porque aos 19 anos é disso que se trata: bases para a vida. Ela gosta de matemática, quer aprender mais está em pulgas para isso. E como não potenciar isso não me estava a descansar.
Escolas públicas riscado. Privadas uma fortuna para o que podemos. Explicações só não resolvia, é preciso ter dinamica de turma. E preciso po-la à prova para não ter medo na hora h.
Nisto lembrei-me de alguém que não vejo há séculos, alguém excepcional. Liguei-lhe. Ainda não sabia que tínhamos uma Tânia mas não foi preciso muito para responder que ia falar com alguém que me podia ajudar. Eram 10 da noite mas ligou de volta 3 minutos depois com o telefone e alguém disposto a ajudar. Liguei no minuto e combinámos para ontem.
Lá fomos as duas falar com ele. As duae nuns nervos, sabiamos que não haveriam muito mais soluções que aquela e tínhamos uma esperança doida na resolução.
Uma guia e outra segue o caminho e lá chegámos à hora marcada. Esperámos por ele onde nos mandaram e minutos depois chega o homem mais simpático de sempre.
Recebemos de braços abertos, quer francamente perceber o problema e como nos pode ajudar. Acredita como nós que vale a pena tentar e ajuda-nos. Ajuda-nos com uma naturalidade quase estranha de tão boa. Nem queríamos acreditar.
Saímos radiantes. Conseguimos. Ela vai estudar e aprender mais este ano. Vai ficar mais preparada para a vida e chegar mais longe.
Há pessoas extraordinárias que fazem a diferença na vida dos outros. Estas duas fizeram na nossa.
Começa aulas na segunda.
Começas a achar estranho qualquer coisa no teu corpo. Não acreditas. Tentas não pensar mais nisso porque quanto mais pensas mais parece que sentes tudo.
Disfarças mais um dia ou dois e começa a moer-te o juizo. Dizes ao joka e ele diz que é impressão tua.
Começas a ter a certeza que tas com uma gravidez histérica, sem saber bem o que isso é tens a certeza. Até que um dia acordas e pensas que não passa de hoje, pode até ser histérica mas queres só ter a certeza que não tas. Passas a correr no supermercado e de repente não há, perguntas à senhora entre dentes e ela leva-te ao sitio, não há mesmo. Bolas. E agora? Alimento esta doença e vou à farmácia e porto-me bem e vou para casa?
É superior a mim vou à farmácia. Multidão na farmácia e lá dizes o que queres cheia de vergonha como se tivesses andado a fazer asneiras.
Ela em vez de te dar logo faz mais mil perguntas, se o olhar matasse alguém morria mas aguentas firme. É só uma gravidez histérica e tu mais uma vez a fazer figura de parva e gastar 10 euros no pauzinho.
Escondes o embrulho na carteira e lá vou para casa. Tudo normal. Vontade secreta de virar uma garrafa de vinho mas talvez não seja uma boa ideia.
Adormeces no sofá como tem acontecido e lá te carregas para a cama quando o joka reclama. Levas o saquinho escondido, a arma do crime. Digo-lhe ao ouvido que amanhã faço o teste, ele diz que sim com aquele ar de que eu tou maluca. Assumo que devo estar.
Horas depois acordas cheia de sono. Diz que tem de ser o primeiro xixi do dia e os meus testes nunca dão positivo à primeira. Aflita tentas desembrulhar o raio da embalagem que não abre. Lá consegues e ficas na dúvida se este é igual ao outros, deve ser estás aflita não há tempo para ler. Tentas acertar, 10 segundos, fechas a tampa, pousas a cena longe e vais-te enfiar na cama ao pé dele que ressona que nem um porco.
Dás umas voltas mas não dá. De certeza que já passaram 3 minutos. Saltas da cama vais lá espreitar e tem uma risca ténue. Fonix o que é isto?! Abanas, sacodes e vais às instruções. É ténue ainda pode ser que não seja mas ao mesmo tempo que pensas isto ficas delirante. Mais um baby é top, espetacular.
Na caixa dizem que pode ser ténue e saltas para a cama para contar.
João não vais acreditar!!! Ele meio a dormir não acredita e depois abraça-me a dar os parabéns. Ficamos assim o que parecem ser horas. Deixei de ser maluca e somos os dois a sonhar em voz alta. Ainda não são 7 e a casa está em silêncio, o manel hoje não invadiu a nossa cama.
Paras de sonhar quando te lembras que uma hora depois tas a trabalhar e ninguém pode saber. Último dia antes das férias. Vai ser tão bom, por minutos esqueces-te que as caipirinhas e amêijoas foram por um canudo. Tens um segredo espetacular. Espera até a tania saber logo, vai amar.
Ter uma filha crescida tem que se lhe diga.
Não tem fraldas nem faz birras mas tem desafios igualmente grandes.
A Tânia está nesta fase do entra não entra na faculdade, do escolher do fazer acontecer.
Como pais não queremos impor mas não queremos que se espalhe. Se aos mais novos sabes que qualquer coisa vais lá e fazes por eles aos mais velhos sabes que isso não é uma possibilidade. Dás tudo o que achas que precisa e deixas ir a ver como corre. Mas nem tu sabes com certezas o que precisas nem a outra parte percebe que tem mesmo de correr.
Sabemos que é assim que acabamos por cair tantas vezes no que os nossos pais tantas vezes disseram e não ligamos. Faz parte. Muita sorte temos nós que ouve quase tudo.
Sobre a importância do exame ouviu mas achou que era exagerado. Depois candidatamos-nos a faculdade num misto de ambição e poucas soluções. Acabámos sem grandes resultados. Mas lá percebi que esses se calhar eram o que precisamos. Mais tempo para preparar, tempo para escolher o certo tempo para consolidar bases, tempo para crescer por fora e por dentro.
Não era grande amiga do tempo, tinha pouca paciência para ele quando não passava a correr. Agora acho-o um grande parceiro de vida e quase que o adoro.
Não te preocupes minha Tânia os desafios às vezes assustam mas estamos juntos e juntos somos sempre mais fortes.
31 anos ontem. Estou velha mas feliz.
Ahhh e tal o importante é ter saúde, familia e amigos. Claro que sim, todos os dias agradeço por isso tudo. Mas e os presentes sabem tão bem!
O ano passado levei com uns imans de são tomé e um jantar romântico. Nada mau.
Por muito que não se queira as expectativas são sempre altas e todos os anos lá se vão superando.
Este ano chegou ao fim do dia num envelope grande a que vulgarmente chamamos embrulho.
- gomas do manel
- casca de banana do zé (o racional é que nunca resistiria a banana por isso toma lá com a casca)
- uma palmilha velha que andava perdida no carro e eu embirrava. Assim desaparece de lá- grande ideis ó joka.
- uma sessão fotográfica de familia da Tânia (uauuuuaaa)
- umas botas que lhe cravei ha dois dias
- umas revistas da papelaria (nunca resiste ao sr da papelaria e aparece sempre com cenas inacreditáveis de lá)
- um fim de semana a dois
Espetacular, amei! Misto de luxo e de lixo genial. Obrigada famelga
A minha mãezinha também não faz por menos e quer sempre surpreender. Este ano fez-me um quantos queres cheio de coisas boas para escolher. Não posso escolher tudo mas isso faz parte da vida. Amei. Obrigada
Mais presentes pelo meio de depois de uma jantarada chegamos a casa com os miudos em braços e tenho a porta mega embrulho das minhas amigas marcelina e carmo. Vocês são as maiores.
Não adoro fazer anos mas adoro isto. Estes presentes e surpresas que enchem o coração.
Para o ano há mais. Obrigada a todos pelas mensagens e beijinhos
Duas palavras às quais nunca tinha dado tanta importância como nos últimos dias.
Para mim significavam familia, familia que mora contigo vá. Depois de uma incursão à segurança social a coisa muda de figura.
Gostávamos mesmo de adoptar formalmente a Tânia, não que fizesse diferença no coração mas há seguranças na vida que todos deviam ter direito e queria que ela tivesse isso. Não a vamos largar nem que implore mas sei que escrever na pedra ajuda a ter a certeza e já percebemos que vai ser muito difícil.
Fomos a segurança social ver se conseguíamos alguma ajuda para a faculdade, no limite se não entrasse no publico poderiamos assim pensar no privado, afinal para o estado a Tânia não tem ninguém podia ser que tivesse direito a una ajuda. Ficamos presos na terceira caixa do formulário: agregado familiar. A pergunta é básica mas ficas baralhada se te estão a perguntar de coração ou de papel.
La explicámos a situação meio sem saber se perceberia a "trapalhada" e diz com relaxe, há desde que morem juntos é tudo agregado, podem até nem se conhecer desde que partilhem "um copo de água". Fiquei parva porque dava uma conotação quase romântica à palavra. Quando nos casámos o meu agregado familiar mudou e para mim/nós foi uma grande cena. Atribuia alguma complexidade ao agregado e sempre que preenchi papeis nesse campo até o fazia com algum nervosismo. Achei que para por a tania tinha de acrescentar um asterisco e explicar à frente a historia da nossa vida.
Agora lá vem a senhora e diz-me que no limite o zé da esquina podia estar no meu agregado foi um choque.
A parte boa do choque é que tal como no coração a Tânia já faz parte dessa cena que para mim tinha um significado maior, e isso é perfeito, faz sentido. Fosse tão fácil adoptar como agregar e já tínhamos isso resolvido. Assim foi mais um passo, pequenino mas que na verdade está tomado desde janeiro.
O nosso agregado é fixe, agora até gosto mais dele no papel.
Estou prestes a deitar o ze maria pela janela, não fosse o ar de gatos das botas a que ninguém resiste.
Voltar de ferias foi bom para todos menos para ele, deve sentir que teve pouco colo o dia todo e pimba lixa-nos a hora de deitar. Nunca foi assim até hoje mas esta quase a conseguir compensar o tempo perdido.
Chega à hora de ir para a cama e fazemos como sempre, já tentamos que fosse antes, depois ou ao mesmo tempo, mas o efeito é o mesmo: agarra-se às grades e é um choro insuportável. Raios, apetece esgana-lo!!
Já experimentamos ir acalma-lo, por o manel a cantar e deixa-lo chorar. O efeito e o mesmo, não se cala e quase nos leva à loucura.
Ontem gravei uma historia e pus em modo repeat para o acalmar, resultou moderadamente. Isso ou o cansaço, não sei qual deles levou a melhor.
Se por loucura cedemos senta-se na sala com o ar mais glorioso de sempre, o rei do pedaço. Depois de um bocado volta e já vai bem, parece que queria só mais um bocado de nós. É isso ou mimo. Na verdade não há muitas dúvidas a e mimo e pronto.
Resta saber como acabar com ele sem que ele acabe connosco que isto de bebés a chorar é duro, principalmente quando é o nosso.
Tou a aceitar receitas milagrosas que não passem por tacos de basebol ou dogras.. anyone?!
Quero o meu santo de volta!
Foi melhor do que a pedido.
Começamos só os cinco, descansamos, metemos amigos à mistura, em praias nossas desde sempre. Depois veio a família que foi estando sempre, trocamos de casa a meio e voltámos às origens.
Um mês depois voltamos a casa cheios de tudo. Cheios de nós e com vontade de voltar. Voltamos todos mais felizes.
A tania mais senhora, mais confiante e cheia de novos amigos e familia que não conhecia. Foi um orgulho vê-la misturar-se em tudo sem hesitar, ajudar sempre que preciso e mesmo quando nem sabíamos ainda, a conviver e ser tão boa companhia. A ser tudo o que queria com uma pinta inacreditável.
O manel perdeu os mimos de saudades nossas e fez-se à vida. Ama os primos de morte e adora tudo o que faz com eles, deixou de ser bebé e este ano foi mais um deles. Esta sempre preocupado com o zé e de manhã não descansa sem o acordar. tenta ensinar-lhe as letras como nós fazemos, com o pequeno detalhe que sabe tanto como ele. Há 3 dias que pergunta se pode voltar para a escola, diz que os amigos têm muitas saudades dele. Amanhã volta e quem derrete de saudades sou eu.
O zé ia está em idade de crescer e por isso do principio para o fim do Verão é uma grande diferença. Está mais desembaraçado em tudo menos a andar ou mexer-se. Meio culpa dele meio culpa do mundo, a grande coisa acontece porque ele querendo ou não é magnético. Ninguém aguenta sem lhe pegar e ele não e parvo nenhum vai aonde o levarem. Passou os dias de colo em colo a fazer gracinhas, horas sem o ver na praia, em casa a história e a mesma com os tios e menos de dois tempos percebeu que aquele olhar o leva onde quiser. Foi assim o verão, cheio de manha. Acaba com mais um ano e mais milhões de conhecidos. É bom para ele e para eles, é bom para nós. Agora de volta pomo-lo na linha.
Voltamos cheios de força e cheios de projectos. Mais do que na passagem de ano, o grande começo é depois das férias. Férias que não podiam ter acabado melhor, acabam cheias de vida com um novo primo, o grande francisco.
Obrigada família boa por este mês espetacular.
Quinze dias de férias de todos, mais quinze de férias deles.
É um luxo. Uma semana ficam com um avô outra com outro. Adoram, os três. São dinâmicas completamente diferentes, dum lado temos 6 (quase 7) primos, 4 tios e um avô e do outro temos 0 primos, 5 tios (quase todos homens), 2 avós, com convidados especiais todos os dias para jantar.
Nós vamos e vimos trabalhar. Tudo o que custa a viagem recompensa nos mimos e jantaradas em familia. Não sei o que é o jantar mas é sempre optimo, conversas diferentes todos os dias e quase te esqueces que não tas de ferias. És bem lembrado quando o despertador toca meia hora mais cedo mas rapidamente te esqueces porque é um luxo bom e só dura mais esta semana.
Já era assim no nosso tempo de ter aquela idade, passávamos meses com os avós e os pais às noites. Era perfeito e espero que seja para eles também.
Ontem ficamos cá até mais tarde e não fomos. Acontece. Sabe bem e voltas a ter saudades se entretanto te tivesses esquecido do que era.
Obrigada queridos avós e tios por ficarem com eles quando não estamos. You rock
Ontem antes de ir para a cama passei pelo quarto deles e tive a certeza que o zé estava com dores de barriga. Tem imensas vezes, vá algumas. Ontem ou era isso ou eu com o coração apertado a pensar que daqui a dois dias já tem dois anos.
Segundo o site da gap passa a ser um todler e deixa de ser um bebé. E o que fazem ao meu bebé?!
A coisa boa deste meu bebé e que é mais bebé mais tempo. Não vai ser assim para sempre, vai ser homem com os outros. Mas no caminho é mais bebezão e é delicioso. Estou a aproveitar o mais que posso.
Tem o tamanho perfeito para andar ao colo, tem mimo de bebé, chucha no dedo, em vários e as vezes dá-me um dos dedos com a certeza que me dá o melhor do mundo. É delicioso.
Peguei nele e enfiei-o na minha cama (inédito, nunca aconteceu desde que nasceu. Fora a noite em que respirou mal) a dar imensas festinhas na barriga para as minhas dores imaginárias. Tirou a minha mão da barriga dele e lá se deitou como queria a dormir. Não me ligou boi. Sua em bica e mexe-se de um lado para o outro, pontapés por todo o lado e lá se foi a minha noite romântica em conchinha.
Quando o João veio para a cama lá o levou de volta e ele não se importou nada. Sacana.
Não tarda tá um crescido e lá se vai o meu bebé, até lá vou aproveitando que não cresce assim tão rápido esta minha coisa boa.
Começas por me dar conforto
Tão cômodo que me deixas apreciar o que eu mais gosto
Até que tens de parar sempre
Não te preocupes
Estou confortável
Acredita
Só quero que me leves a 7 rios
Tu sabes lá levar-me
Mas até chegares lá
Levas-me a sítios não muito apreciáveis
Nunca te consegui dizer isto
Até porque vou sempre precisar de ti
Os meus filhos igualmente
sei que sou um bocado refilona
E que queria apenas que me dissesses "única paragem- 7 rios"
E sei que isso é impossível de acontecer
Obrigada comboio pelo teu carinho e por parares em todas as paragens só pelo facto de eu adorar a paisagem.